segunda-feira, 29 de junho de 2009

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Oficina - 25/06 à 21/07

A oficina faz parte de uma das atividades da exposição“Afro-brasilidades na Arte Popular – Acervo Museu Casa do Pontal”, a ser exibida na Biblioteca Leonel de Moura Brizola (Praça Pacificador - Centro, Duque de Caxias, RJ) no período de 25 de junho a 21 de julho.
Para se inscrever compareça na sala da Coordenação de Desenvolvimento Acadêmico, de 18 a 23 de junho, de 9h às 13h e de 14h às 18h.
Vagas limitadas.

Atividade semanal - 22/06 até 26/06


quarta-feira, 17 de junho de 2009

Carnavais, Malandros e Heróis

Autor: Roberto A. Damatta
Editora: Rocco Editora
ISBN: 8532507603
Idioma: Português
Número de Páginas: 352


O que torna a sociedade brasileira diferente e única?

"Carnavais, Malandros e Heróis", clássico inquestionável da antropologia brasileira, responde a essa questão através de uma ida ao cerne do dilema que faz do Brasil um país de grandes desigualdades, mas de futuro promissor.

Com seu estilo ousado, Roberto DaMatta tem conseguido levar a antropologia até onde ninguém conseguiu: o grande público.

Autor de estudos sobre o Brasil, seus ritos e mitos, seus trabalhos são a cada dia mais lidos.

Os ensaios foram considerados, na época do lançamento, como uma visão inovadora e um esforço definitivo para o entendimento do Brasil.

Embora o carnaval tivesse sido tema de alguns estudos, pela primeira vez um antropólogo considerou a sociedade através dessa e de outras festividades, transformando-as em janelas para as interpretações do Brasil.


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quinta-feira, 11 de junho de 2009

O Mito da Caverna por Platão e por Mauricio de Sousa

O mito da caverna, também chamada de alegoria da caverna, é uma parábola escrita pelo filósofo Platão, e encontra-se na obra intitulada A República (livro VII). Trata-se da exemplificação de como podemos nos libertar da condição de escuridão que nos aprisiona através da luz da verdade.
Trata-se de um diálogo metafórico onde as falas na primeira pessoa são de Sócrates, e seus interlocutores, Glauco e Adimato, são os irmãos mais novos de Platão. No diálogo, é dada ênfase ao processo de conhecimento, mostrando a visão de mundo do ignorante, que vive de senso comum, e do filósofo, na sua eterna busca da verdade.

O Mito da Caverna

Sócrates – Agora imagina a maneira como segue o estado da nossa natureza relativamente à instrução e à ignorância. Imagina homens numa morada subterrânea, em forma de caverna, com uma entrada aberta à luz; esses homens estão aí desde a infância, de pernas e pescoços acorrentados, de modo que não podem mexer-se nem ver senão o que está diante deles, pois as correntes os impedem de voltar a cabeça; a luz chega-lhes de uma fogueira acesa numa colina que se ergue por detrás deles; entre o fogo e os prisioneiros passa uma estrada ascendente. Imagina que ao longo dessa estrada está construído um pequeno muro, semelhante às divisórias que os apresentadores de títeres armam diante de si e por cima das quais exibem as suas maravilhas.


Glauco – Estou vendo.


Sócrates – Imagina agora, ao longo desse pequeno muro, homens que transportam objetos de toda espécie, que os transpõem: estatuetas de homens e animais, de pedra, madeira e toda espécie de matéria; naturalmente, entre esses transportadores, uns falam e outros seguem em silêncio.


Glauco - Um quadro estranho e estranhos prisioneiros.


Sócrates - Assemelham-se a nós. E, para começar, achas que, numa tal condição, eles tenham alguma vez visto, de si mesmos e de seus companheiros, mais do que as sombras projetadas pelo fogo na parede da caverna que lhes fica defronte?


Glauco - Como, se são obrigados a ficar de cabeça imóvel durante toda a vida?


Sócrates - E com as coisas que desfilam? Não se passa o mesmo?


Glauco - Sem dúvida.


Sócrates - Portanto, se pudessem se comunicar uns com os outros, não achas que tomariam por objetos reais as sombras que veriam?


Glauco - É bem possível.


Sócrates - E se a parede do fundo da prisão provocasse eco sempre que um dos transportadores falasse, não julgariam ouvir a sombra que passasse diante deles?


Glauco - Sim, por Zeus!


Sócrates - Dessa forma, tais homens não atribuirão realidade senão às sombras dos objetos fabricados?


Glauco - Assim terá de ser.


Sócrates - Considera agora o que lhes acontecerá, naturalmente, se forem libertados das suas cadeias e curados da sua ignorância. Que se liberte um desses prisioneiros, que seja ele obrigado a endireitar-se imediatamente, a voltar o pescoço, a caminhar, a erguer os olhos para a luz: ao fazer todos estes movimentos sofrerá, e o deslumbramento impedi-lo-á de distinguir os objetos de que antes via as sombras. Que achas que responderá se alguém lhe vier dizer que não viu até então senão fantasmas, mas que agora, mais perto da realidade e voltado para objetos mais reais, vê com mais justeza? Se, enfim, mostrando-lhe cada uma das coisas que passam, o obrigar, à força de perguntas, a dizer o que é? Não achas que ficará embaraçado e que as sombras que via outrora lhe parecerão mais verdadeiras do que os objetos que lhe mostram agora?


Glauco - Muito mais verdadeiras.


Sócrates - E se o forçarem a fixar a luz, os seus olhos não ficarão magoados? Não desviará ele a vista para voltar às coisas que pode fitar e não acreditará que estas são realmente mais distintas do que as que se lhe mostram?


Glauco - Com toda a certeza.


Sócrates - E se o arrancarem à força da sua caverna, o obrigarem a subir a encosta rude e escarpada e não o largarem antes de o terem arrastado até a luz do Sol, não sofrerá vivamente e não se queixará de tais violências? E, quando tiver chegado à luz, poderá, com os olhos ofuscados pelo seu brilho, distinguir uma só das coisas que ora denominamos verdadeiras?


Glauco - Não o conseguirá, pelo menos de início.


Sócrates - Terá, creio eu, necessidade de se habituar a ver os objetos da região superior. Começará por distinguir mais facilmente as sombras; em seguida, as imagens dos homens e dos outros objetos que se refletem nas águas; por último, os próprios objetos. Depois disso, poderá, enfrentando a claridade dos astros e da Lua, contemplar mais facilmente, durante a noite, os corpos celestes e o próprio céu do que, durante o dia, o Sol e sua luz.


Glauco - Sem dúvida.


Sócrates - Por fim, suponho eu, será o sol, e não as suas imagens refletidas nas águas ou em qualquer outra coisa, mas o próprio Sol, no seu verdadeiro lugar, que poderá ver e contemplar tal qual é.


Glauco - Necessariamente.


Sócrates - Depois disso, poderá concluir, a respeito do Sol, que é ele que faz as estações e os anos, que governa tudo no mundo visível e que, de certa maneira, é a causa de tudo o que ele via com os seus companheiros, na caverna.


Glauco - É evidente que chegará a essa conclusão.


Sócrates - Ora, lembrando-se de sua primeira morada, da sabedoria que aí se professa e daqueles que foram seus companheiros de cativeiro, não achas que se alegrará com a mudança e lamentará os que lá ficaram?


Glauco - Sim, com certeza, Sócrates.


Sócrates - E se então distribuíssem honras e louvores, se tivessem recompensas para aquele que se apercebesse, com o olhar mais vivo, da passagem das sombras, que melhor se recordasse das que costumavam chegar em primeiro ou em último lugar, ou virem juntas, e que por isso era o mais hábil em adivinhar a sua aparição, e que provocasse a inveja daqueles que, entre os prisioneiros, são venerados e poderosos? Ou então, como o herói de Homero, não preferirá mil vezes ser um simples lavrador, e sofrer tudo no mundo, a voltar às antigas ilusões e viver como vivia?


Glauco - Sou de tua opinião. Preferirá sofrer tudo a ter de viver dessa maneira.


Sócrates - Imagina ainda que esse homem volta à caverna e vai sentar-se no seu antigo lugar: Não ficará com os olhos cegos pelas trevas ao se afastar bruscamente da luz do Sol?


Glauco - Por certo que sim.


Sócrates - E se tiver de entrar de novo em competição com os prisioneiros que não se libertaram de suas correntes, para julgar essas sombras, estando ainda sua vista confusa e antes que seus olhos se tenham recomposto, pois habituar-se à escuridão exigirá um tempo bastante longo, não fará que os outros se riam à sua custa e digam que, tendo ido lá acima, voltou com a vista estragada, pelo que não vale a pena tentar subir até lá? E se alguém tentar libertar e conduzir para o alto, esse alguém não o mataria, se pudesse fazê-lo?


Glauco - Sem nenhuma dúvida.


Sócrates - Agora, meu caro Glauco, é preciso aplicar, ponto por ponto, esta imagem ao que dissemos atrás e comparar o mundo que nos cerca com a vida da prisão na caverna, e a luz do fogo que a ilumina com a força do Sol. Quanto à subida à região superior e à contemplação dos seus objetos, se a considerares como a ascensão da alma para a mansão inteligível, não te enganarás quanto à minha idéia, visto que também tu desejas conhecê-la. Só Deus sabe se ela é verdadeira. Quanto a mim, a minha opinião é esta: no mundo inteligível, a idéia do bem é a última a ser apreendida, e com dificuldade, mas não se pode apreendê-la sem concluir que ela é a causa de tudo o que de reto e belo existe em todas as coisas; no mundo visível, ela engendrou a luz; no mundo inteligível, é ela que é soberana e dispensa a verdade e a inteligência; e é preciso vê-la para se comportar com sabedoria na vida particular e na vida pública.


Glauco - Concordo com a tua opinião, até onde posso compreendê-la.
(Platão, A República, v. II, p. 105 a 109)

E abaixo uma história em quadrinhos do Piteco, personagem de Mauricio de Sousa, que capta perfeitamente a essência do que Platão queria dizer.


Atividade semanal - 15/06 até 19/06


quarta-feira, 10 de junho de 2009

O Enigma de Kaspar Hauser

Sinopse: O Enigma de Kaspar Hauser é uma das obras-primas do cineasta alemão Werner Herzog (Fitzcarraldo). Nesta edição, o filme é apresentado em versão restaurada e remasterizada no formato widescreen anamórfico. Baseando-se em registros históricos, Herzog nos conta o estranho caso de Kaspar Hauser, um jovem encontrado perdido numa praça em 1828, não falava e não conseguia ficar em pé. Passara a vida inteira trancado num porão. Seria possível civilizá-lo? Vencedor da Grande Prêmio do Júri em Cannes, O Enigma de Kaspar Hauser é um filme indispensável para educadores, psicólogos e admiradores do bom cinema.

Informação:

Título: DVD O Enigma de Kaspar Hauser
Título Original: Jeder für sich und Gott gegen alle
Ano de Produção: 1974
Áudio Original: Alemão
Elenco: Bruno S.,Walter Ladengast
Direção: Werner Herzog
Faixa Etária: a partir de 14 anos
Tamanho: 692.92 MB
Duração: 109 Minutos
Legendas: Português
Formato: Avi
Gênero: Drama




Atividade semanal - 08/06 até 12/06


segunda-feira, 1 de junho de 2009

A importância do ato de ler em três artigos que se completam


Descrição: O livro “A Importância do Ato de Ler” de Paulo Freire, relata os aspectos da biblioteca popular e a relação com a alfabetização de adultos desenvolvida na República Democrática de São Tomé e Príncipe.
Ao mesmo tempo, nos esclarece que a leitura da palavra é precedida da leitura do mundo e também enfatiza a importância crítica da leitura na alfabetização, colocando o papel do educador dentro de uma educação, onde o seu fazer deve ser vivenciado, dentro de uma prática concreta de libertação e construção da história, inserindo o alfabetizando num processo criador, de que ele é também um sujeito.

Autor: Paulo Freire
Tamanho: 322 Kb
 
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