segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

O Curioso Caso de Benjamin Button



Sinopse: Drama baseado no clássico romance homônimo escrito por F. Scott Fitzgerald nos anos de 1920, que conta a história de Benjamin Button, um homem que misteriosamente começa a rejuvenescer e passa a sofrer as bizarras consequências do fenômeno. Button, estranhamente, chega aos seus 80 e poucos anos - na New Orleans de 1918, quando a Primeira Guerra está chegando ao fim - e a partir disso começa a ficar mais jovem. Ainda que a cronologia do tempo segue normalmente e ele invada os anos do século 21.

Título Filme: The Curious Case Of Benjamin Button
Título Traduzido: O Curioso Caso de Benjamin Button
Gênero: Drama
Direção – David Fincher
Roteiro – Eric Roth com base no conto homônimo de Francis Scott Fitzgerald
Produção – Kathleen Kennedy, Frank Marshall e Ceán Chaffin
Fotografia – Claudio Miranda
Trilha Sonora – Alexandre Desplat
Edição – Kirk Baxter, Anges Well
Elenco – Brad Pitt (Benjamin Button), Cate Blanchett (Daisy), Jason Fleming (Thomas Button), Elias Koteas (sr. Bolo), Tilde Swinton (Nadadora), Jared Harris ( Capitão Mike), Taraji P. Henson (Queenie), Elle Faning (Daisy aos seis anos)
Duração: 166 min
Ano de Lançamento: 2008
Tamanho: 800 Mb
Formato: Avi
Qualidade: Dvdrip
Idioma: Inglês / Português




sábado, 26 de dezembro de 2009

Pesquisa - A Implementação dos Ciclos nas Escolas




Com o intuito de entender melhor a implementação dos Ciclos, fiz uma pesquisa/entrevista com a pedagoga Regiane, da Escola Municipal Santa Terezinha, localizada em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, onde debatemos sobre algumas questões referentes ao tema em questão. Confira os pontos principais dessa entrevista.





A entrevista nos dá margem para algumas discussões e questionamentos.
Afinal, o que temos nas nossas escolas realmente pode ser considerado como Ciclo?
Com certeza, o sistema de ciclos traz novos problemas para a escola e pede novos modos de atuação (dos gestores das redes de ensino quanto dos profissionais da educação).
A implementação dos Ciclos, muitas vezes é feita sem a necessária adesão dos professores. Como a entrevista acima deixa claro: "Infelizmente, por razões diversas, os princípios da proposta de Ciclo não são respeitados." e “Acredito que a não compreensão das famílias e de alguns profissionais quanto aos princípios da proposta de Ciclo, acarretaram prejuízos quanto ao processo proposto. Superar isso é nosso maior desafio.”
Assim, com grande frequência ela não é acompanhada de medidas que favoreçam o trabalho coletivo do professor, que possibilitem o desenvolvimento de estratégias de supervisão e acompanhamento dos professores, bem como de apoio a seu trabalho. Muitas vezes, os ciclos são implantados apenas como uma solução para diminuição das taxas de reprovação, sem uma preocupação efetiva com a aprendizagem.
“Infelizmente, por razões diversas, os princípios da proposta de Ciclo não são respeitados. A saber: número de alunos por turma, a permanência do aluno com o mesmo grupo e professor, assim como uma prática pedagógica condizente com os princípios sócio-interacionista.”
O princípio da progressão continuada pode também, se mal concebido e mal aplicado, resultar numa ausência de compromisso com o desenvolvimento sistemático de habilidades e conhecimentos.
Na entrevista fala-se em aprovação automática e não progressão continuada.
“Apesar de pelo senso comum, a possibilidade de Aprovação Automática, ter sido o maior entrave, este apenas reforçou o desinteresse das famílias.”
Os dois instrumentos são distintos, mas são ainda confundidos por muitos. A promoção automática não foi bem aplicada e  passou a ser identificada com o avanço que não leva em conta a avaliação da aprendizagem. A expressão progressão continuada foi adotada pelos ciclos. Nele o educando tem tempo maior do que o ano letivo para aprender e recebe reforço quando suas dificuldades são detectadas. Assim, respeita-se o ritmo de cada educando.
Muitos dos problemas que atribuímos aos ciclos talvez residam  em sua implementação, já que muda-se o modo de organização escolar, mas não se criam mecanismos para o trabalho coletivo que poderia diagnosticar os problemas de ensino-aprendizagem; não se altera e nem se reorganiza procedimentos de ensino que se mostram inadequados para os alunos em dificuldade, e outros tantos procedimentos para a sua implementação de forma correta e com funcionalidade.
Apesar desses problemas de implementação, pode-se perceber importância da organização em ciclos para a ampliação das possibilidades de aprendizagem dos alunos.
O que deveríamos ter é uma reorganização da escola, a redefinição dos currículos e dos programas escolares, formação dos docentes e outras tantas medidas que garantam que os ciclos sejam bem aplicados e assim possam contribuir para a melhoria da aprendizagem.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal!


Feliz Natal!

"A melhor mensagem de Natal é aquela que sai em silêncio de nossos corações e aquece com ternura os corações daqueles que nos acompanham em nossa caminhada pela vida"


sábado, 19 de dezembro de 2009

Avaliação Escolar - Mocinha ou Vilã?

A avaliação é fator significativo no processo de ensino aprendizagem. Porém, tem sido um dos aspectos mais problemáticos na prática pedagógica, sendo na atualidade amplamente discutida, buscando-se uma redefinição e um resignificado para seu papel. A avaliação, na maioria das escolas brasileiras, ainda está fundamentada em princípios autoritários, tradicionais e classificatórios. E é esse tipo de avaliação que está em questionamento, buscando-se assim um novo paradigma. Afinal, a avaliação escolar é mocinha ou vilã? Leia o artigo e descubra!

*Artigo: Avaliação Escolar - Mocinha ou Vilã?
Simone Marta - Graduanda do curso de Pedagogia na UERJ 

A prática educativa então está direcionada para a chamada pedagogia do exame, segundo Luckesi (2006). E o processo de ensino/aprendizagem acaba por ficar em segundo plano. Todos (sistema de ensino, pais, professores, estudantes) se centram apenas na promoção, priorizando a nota e não importando “como elas foram obtidas nem por quais caminhos” (LUCKESI, 2006, p.18).




*LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 18ª ed. São Paulo: Cortez, 2006. 180p.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Avaliação formativa - rabiscando sobre o assunto


* Clique na imagem para vê-la no tamanho original

A prática da avaliação só será possível na medida em que o foco esteja no aprendizado dos educandos.

A avaliação formativa é aquela que se realiza durante o período letivo, tendo como objetivo verificar os resultados da aprendizagem durante o desenvolvimento das atividades escolares. É principalmente através da avaliação formativa que o aluno conhece seus erros e acertos, orientando aluno e professor quanto ao seu estudo e trabalho respectivamente.

Fernandes (2005) caracteriza a avaliação formativa, a partir das características descritas abaixo:
*Ativam os processos mais complexos do pensamento (Ex. analisar, sintetizar, avaliar, relacionar, integrar, selecionar);
*As tarefas refletem uma estreita relação e a avaliação é deliberadamente organizada para proporcionar um feedback inteligente e de elevada qualidade tendo em vista melhorar as aprendizagens dos alunos;
*O feedback é determinante para ativar os processos cognitivos e metacognitivos dos alunos, que, por sua vez, regulam e controlam os processos de aprendizagem, assim como para melhorar a sua motivação e auto-estima;
*A natureza da interação e da comunicação entre professores e alunos é absolutamente central porque os professores têm de estabelecer pontes entre o que se considera ser importante aprender e o complexo mundo do aluno;
*Os alunos são deliberados, ativa e sistematicamente envolvidos no processo de ensino-aprendizagem, responsabilizando-se pelas suas aprendizagens e tendo amplas oportunidades para elaborarem as suas respostas e para partilharem o que, e como, compreenderam;
*As tarefas propostas aos alunos que, desejavelmente, são simultaneamente de ensino, de avaliação e de aprendizagem, são criteriosamente selecionadas e diversificadas, representam os domínios estruturantes entre as didáticas específicas das disciplinas, que se constituem como elementos de referência indispensáveis, e a avaliação, que tem um papel relevante na regulação dos processos de aprendizagem;
*O ambiente de avaliação das salas de aula induz uma cultura positiva de sucesso baseada no princípio de que todos os alunos podem aprender. (p. 68-69)

O aluno é agente ativo nesse processo. E cabe a ele algumas responsabilidades para que esse processo ocorra de modo satisfatório. Participando dos processos de aprendizagem, utilizando os instrumentos de avaliação, como uma forma de perceberem como seus conhecimentos estão sendo construídos, realizando todas as atividades que lhes forem propostas, demonstrando interesse e buscando novas atividades, por iniciativa própria, que levem à aprendizagem. Eles precisam, também, utilizar o feedback oferecido pelo professor e regular suas aprendizagens por intermédio da análise de seus processos cognitivos e metacognitivos. Os alunos precisam, ainda, conduzir processos de auto-avaliação e serem autores de sua própria aprendizagem, demonstrando iniciativa e autonomia.

Professores e alunos são responsáveis pelo bom andamento do processo de ensino-aprendizagem. O professor possui um papel preponderante no que tange à organização dos processos e à distribuição do feedback. Já os alunos devem ter uma atuação efetiva nos processos, que se referem à auto-regulação das suas aprendizagens.
Referências

FERNANDES, Domingos. Para uma teoria da avaliação formativa. Rev. Port. de Educação, 2005, vol.19, no.2, p.21-50. ISSN 0871-9187.
 
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. 4. ed. São Paulo : Cortez, 1996. 

 
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