Revendo as tradicionais formas de ensino, Miguel Arroyo, professor e pesquisador da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em seu artigo Ciclos de Desenvolvimento Humano e Formação de Educadores (publicado na revista Educação e Sociedade, vol.20, n.68), analisa a implementação do sistema de ciclos e a necessidade de "formação" ou "capacitação" dos educadores para que esse sistema dê certo. Para Arroyo, propostas inovadoras não se implantarão seguindo a racionalidade técnica e a lógica dedutiva. Assim, cabe aos educadores, repensarem seus papéis sociais e modificarem suas práticas, diante do que determina a legislação e as condições que lhe são oferecidas. As propostas que ele acompanha, não seguem a lógica tradicional, mas pretende superá-la. Onde é necessário um novo olhar para superar essa visão tradicional. E, organizando os processos educativos em Ciclos de Desenvolvimento Humano ou tendo como princípio o desenvolvimento humano, nos coloca ou recoloca na dimensão do fazer educativo, do ofício de educadores.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
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